São paulo é a cidade perfeita para esse tipo de evento, não tenho como dizer o contrário. Para mim é sempre um prazer grande retornar a Sampa, já que parte do meu coração reside lá... Fui de ônibus dessa vez (daqui do Rio de Janeiro) achando que seria mais fácil levar o meu kit de sobrevivência para pequenas gigs, o "small gigs kit". Dessa vez consistindo de uma pedalboard bem pequena da MOOER com o novo pedal que estou desenvolvendo com meu amigo e colega Leonardo Chocron (na verdade quem manda ver é o Leo, eu só dou palpite!) pra nova marca eMUSEg (ElectroMuseGadgets), que é um auto-filter cheio de gordura, seguido de um RAT clone da AQR (do querido Adiel Ricci de Vassouras, RJ), depois um MOOER Triangle Buff, seguido de um ZOOM MS-100bt e finalizando com um BOSS RC-3. A guitarra escolhida foi a VINTAGE V6MRTBG ICON Signature Series. A captação no momento é SSL-1 SD no braço, Benson Customs handwired no meio e o Wilkinson original na ponte. Bloco de aço na ponte feito pelo Carlos Manara! Infelizmente as duas possibilidades de gig foram pro espaço e só usai meu "small gigs kit" no hotel mesmo. Levar foi fácil, na volta houve problemas com o embarque da guitarra, a qual estava em semi-bag e nem poderia pensar em colocá-la no bagageiro. Nada que uma boa argumentação não desse jeito!
SÃO PAULO, SP, BRASIL - 17/09/2015
Chegar à feira foi tranquilo, depois de encontrar com minha cara Vicki Harris fomos direto lá para as terras de além Carandiru! Eu já havia me cadastrado e recebido em casa a credencial, coisa que acho bem elegante e civilizada. Ela precisou se cadastrar, mas tudo muito rápido. Entramos na feira e ela logo me deu um toque de que a mesma parecia menor do que ela imaginava.
Bem, eu pra ser completamente sincero, só reparei no tamanho da feira mais tarde um pouco e sinceramente a achei menor realmente. porém bem melhor do que previa... Nos dirigimos para o stand da BACKSTAGE, ótima revista especializada e muito mais que conhecida no Brasil, onde fomos recebidos pelo bom amigo e co-criador do site www.handmades.com.br , José Barci, além dos queridos Gustavo Victorino e Lu Borges. Pessoas que sempre nos deram um grande apoio na feira. Obrigado sempre!
Para facilitar encontros, a conspiração secreta dos programadores de stands já deixou o stand da Guitar Player ali do lado e só precisei esperar os conhecidos aparecerem para podermos trocar ideias e nos inteirarmos das novidades que cada um trazia. na verdade nesse primeiro dia só encontrei mesmo com o Jaques Molina, sempre simpático e gente boníssima. Eu já havia falado com ele sobre minha curiosidade sobre os novos captadores que desenvolveram em parceria com o Erico Malagoli, o qual também queria encontrar. Bom, felizmente no dia seguinte o encontro aconteceu e foi realmente um grande prazer poder testemunhar parcerias que dão certo assim! Esse capítulo ainda envolve as guitarras e serviços do Gilmar Vicente da HOTMACHINE e dos amplificadores SOLLO, com o Filipe Carneiro. Não esquecendo do excelente projeto Eco Guitar!!! E será contado mais à frente e com os detalhes captados pelos ainda remanescentes neurônios de seu narrador.
Passeando pelos Stands...
Então, finalmente testei por algum tempo, mas de fones de ouvido, os dois novos produtos da Roland/BOSS que me interessavam bastante: O Guitar Synth SY-300 e o pedal de Delay DD-500. De quebra ainda dei uma olhada no RC-1, que na verdade não me pareceu nada especial, mas bem eficiente e simplificado. O SY-300 certamente tem o nome e parte do design uma direta alusão ao primeiro Guitar Synth de sucesso (e totalmente polifônico, já que o anterior GR-500 era considerado "parafônico"). Fiquei muito surpreso com o que esse aparelho é capaz de fazer, afinal tenho um GR-55 e ele se tornou uma mão na roda pra fazer certos tipos de coisas, principalmente por conter PCMsynth, VGuitar e efeitos numa mesma caixa, porém presos a uma determinada guitarra e seu cabo de 13 pinos! Como um pedal comum o SY-300 "leu" com grande facilidade e interpretou de uma maneira excelente tudo o que fiz na guitarra, e olhe que apelei mesmo, fazendo todo o tipo de coisa que deixaria a parte PCM do GR-55 sem saber pra onde ir e mandar aqueles glitches e notas fantasmas sintomáticos de má interpretação. Por essas e outras, o conceito desse novo aparelho parece ter mais a ver com modelação física do que com interpretação e consequente disparo de sons sampleados... Os sons também pareceram bem melhores do que tenho ouvido nas demos, porém eles tem aquela coisa de VGuitar, não tem uma certa veracidade dos timbres PCM dos GR e nem a gordura dos analógicos reais, mas quase chega lá. Eu sou bem um dos candidatos a compra desse aparelho, porém ele não conseguiria substituir o meu GR-55. Mas acho que o SY-300 é apenas o começo!
Tive bem pouco tempo para testar o DD-500, mas deu pra se ter uma visão geral. Ele apresenta uma gama bem abrangente de efeitos de manipulação de tempo, os mais conhecidos, totalizando 12 algoritmos básicos. São muito editáveis e tendo lugar na memória para armazenar suas edições. Eu, que adoro um delay esquisito, senti falta de algumas coisas, como alguns presentes nos Line6, Eventide e TC Electronics. Mesmo por que há versões dessas maluquices nos novos pedais da marca ZOOM! Em compensação tem um algoritmo que representa o pedal amado/odiado da própria marca, o Tera Echo. Mas para os guitarristas (e músicos eletrificados em geral) mais normais, ele é mais do que suficiente! Ao mesmo tempo, por ter tantas possibilidades e programabilidade, amistosa (pero no mucho!) até, não é para tecnofóbicos. Acaba por ser demais pra quem quer apenas um bom delay! O phrase looper pode ser usado conjuntamente a um programa de delay. Tem portas MIDIe USB. E ainda uma entrada pra pedal de expressão ou footswitch. Está bom pra você?
Fiquei contente de finalmente poder conhecer e "quase testar" a tal Jay Turser JT-RES, a qual eu tenho visto anunciada, barata, mas nem tanto, por aí. Infelizmente ainda não foi dessa vez que pude ligar a bichinha, por questões que me fogem a razão, mas já deu pra ter uma ideia geral do acabamento, que foi bem superior ao que eu imaginava, e tocabilidade, também muito acima da média. O interessante dessa guitarra é que ela apresenta, além da ideia resonator/electric guitar, uma combinação de captadores que, para mim ao menos, faz muito sentido. Um mini HB magnético na posição do braço e um Piezo na ponte. A G.A.S. já mostrou sua presença e ela ainda está na lista de Natal! Na parede atrás de mim várias Dean. Stacks bonitões da RANDALL. Muita coisa legal. Foto by Vicki Harri! Eu sei, eu poderia ter feito uma cara de menos enjoado...rs. É que eu queria ter tocado nela...rs
Breve alguns videozinhos ainda nessa postagem...
Poucas Danelectro, mas ao menos bem bonitas!
Stand da HABRO: Também achei que bem poucas VINTAGE estavam expostas. Será que não foram bem de venda?
Primeiro: Preview da festa que foi o teste do captador Guitar Player - Jaques Molina - Malagoli com Tadeu Dias pilotando a guitarra plugada em amp SOLLO!
Link da Revista Backstage: http://backstage.com.br/ Link da Roland do Brasil: http://roland.com.br/
- Envenenando Uma Epiphone Firebird Korina!
Brincando de troca-troca! Essa é uma Epiphone Firebird Korina Edição Limitada (apesar de alguém ter colocado esse Logo Gibson na tampa da abertura do ajuste do trussrod...). Eu adquiri essa guitarra não há muito tempo, na verdade tenho que...
- Do Roland Gr-500 Ao Gr-55, Guitar Synthes, Vguitars & Cosm Multifx
Do Analógico ao Ultra-Digital Já há bastante tempo que tenho fascínio por sintetizadores, porém conversar com eles através de um teclado, mesmo que sensível ao toque e à pressão, nunca me atraiu muito. Entre outras coisa, nunca fui criado...
- Expomusic 2015 - Diário De Bordo - Parte 4 - Final
Uma nota de começo de página: pude finalmente tocar durante algum tempo no Kemper Profiler. Muito impressionado, já contatei o meu caro James Lima da Banda Seu Cuca, já que ele é possuidor de uma beleza dessas, para podermos fazer uma matéria mais...
- Expomusic 2015 - Diário De Bordo - Parte 3
Destrinchando mais encontros fortuitos da Expomusic 2015! Quem ainda se lembra do aparelhos de áudio "3 em 1"? As pessoas que viveram boa parte da segunda metade do século passado devem ainda se lembrar como era o marketing que se referia a...
- Fuzzelagem - Episódio 1
Electro Harmonix Big Muff π Não posso dizer que o EHX Big Muff π tenha sido meu primeiro fuzz, pois tive um "multi-efeitos" da SOUND antes dele, o qual continha um Uá-Uá, uma Distorção (um fuzz só dentes e pêlos!!!), um efeito...