Gibson SG Custom 1968
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Gibson SG Custom 1968


Depois do Alvin trazer aquelas maravilhas para troca de trastes (sim, ainda estou devendo um post da strato!) foi a vez do Victor Gueiros trazer a SG pra reforma. Já fazia muito tempo que o Victor queria trazer a guitarra, mas eu sempre achei que essa SG não devia mais ser mexida. Essa guitarra já foi muito judiada pelos donos e pelo luthier incompetente que trabalhou nela antes. Essa guitarra era do Elmar Gueiros (pai do Victor) que parecia não ter conhecimento que essa SG é um instrumento vintage e delicado. O "luthier" que fazia reparos nessa guitarra também parecia não ter muita noção do que fazia e deixou rastros por onde passou: a eletrônica estava cheia de erros e o acabamento lateral dos trastes estava um lixo (com direito a danificar seriamente o filete lateral da escala. A primeira foto mostra como a guitarra estava quando chegou aqui). Eu achava que era melhor não trabalhar em cima dos erros do luthier anterior e também achava que um instrumento tão valioso não deveria ser mais usado e devia ser guardado.


Hefesto me iluminou com boa vontade e acabei refazendo a eletrônica da guitarra e trocando os trastes. Essa guitarra originalmente tinha um tone geral e 3 botões de volume (um para cada captador, sendo que o terceiro botão de volume ativava o captador do meio não importando qual ou quais estivessem selecionados pela chave de 3 posições. Esse é o mesmo esquema da Les Paul do Peter Frampton). Sugeri que mudássemos o esquema para o mesmo da PRS Chris Henderson: volume e tone individuais para os captadores da ponte e braço (assim como uma SG normal), mas o tone do captador do braço é um push-pull que é um liga-desliga do captador do meio. Refiz toda a eletrônica com os potenciômetros de valores e tipos corretos e usei os capacitores e resistores adequados (o Victor sempre usa muito os pots de volume pra controlar a dinâmica). 

O Victor havia me perguntado sobre a possibilidade de restaurar a pintura da guitarra. Disse a ele que não concordava. Minha idéia ao trabalhar com instrumentos vintage como esse é fazer as melhorias necessárias para um bom rendimento, mas nunca fazer nada que altere o visual. 

Os trastes usados foram Dunlop e encordoei com D'addario 0.10.

Essa é realmente uma maravilha de guitarra: muito leve, ressonante e com ataque das notas extremamente concentrado e detalhado. Antes a tocabilidade e o som estavam muito ruins e eu mal podia perceber o quão bom esse instrumento é, mas agora essa old lady está como merece estar. E talvez pronta pra mais 43 anos de rock. 















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