Sérgio Rosar Screamin' Distortion (Dual Blade)
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Sérgio Rosar Screamin' Distortion (Dual Blade)



 

         Já postei anteriormente essa guitarra com o corpo de alder chinês de uma SX SST 57 e braço (de luthier) de marfim/jacarandá. O alder chinês às vezes soa muito bem, como é o caso dessa Strat "Custom" - um pouco menos de brilho e ressonância que o alder americano da minha Strat Fender, porém seus graves soam mais potentes. No geral é um instrumento muito bom.

Como eu já tenho duas stratos clássicas (com 3 singles), essa me pareceu perfeita pra receber um Rosar "Screamin' Distortion", captador de estrutura "mini-humbucker" com duas lâminas e imã cerâmico. Usei durante anos um Seymour Hot Rails e posso garantir com boa dose de convicção que o captador do Sérgio Rosar tem mais dinâmica e brilho.


O Screamin' Distortion adapta-se bem aos pots de 250k, ao contrário dos Seymour Duncan HotRails, que são mais "abafados".
Mesmo assim, em 2011 coloquei um pot de volume 500k estéreo (difícil de encontrar, mas custou 7 reais :))  - num dos terminais coloquei um resistor em paralelo para transformá-lo em 250K. Usei uma mini chave para selecionar o terminal de 250k para os singles e 500k para o Screamin'. Resolvi não splitá-lo. A posição "2" ficou  interessante com o dual blade "full".

Recomendo uma olhada no post sobre a guitarra para saber mais detalhes técnicos. O objetivo do post atual é especificamente o de mostrar a sonoridade do Screamin' Distortion - e por falar nisso - é um nome muito legal (provavelmente batizado pelo luthier e expert em captadores Rafael Gomes), mas sugere uma vocação para coisas muito pesadas. De fato, ele encara muito bem situações de alto ganho, mas é excelente para rock e hard rock.

Nesse vídeo, uma levada de rock clássico com saturação média:


Comparando-o com o Supershred, ele tem menos dinâmica, mais "peso" e médios presentes mas não tão amplos, porém é nesse relativo equilíbrio de frequências que está o seu ponto forte.

Particularmente, nunca gostei muito do ataque de captadores com imãs cerâmicos. É forte demais e sem o "decay"/caimento  natural e orgânico do alnico. Eles soam mais brutos e com menos dinâmica, mas quando bem saturados, aparecem em qualquer mix. Além disso, geram/ampliam os harmônicos com mais facilidade. De fato, eles têm seus "prós e contras" :)

Pra mostrar a versatilidade da guitarra, um outro vídeo com solo feito com o single do braço (Rosar Fullerton). Nesse o pot ativo é o de 250k.:





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